Tanto na juventude como na fase adulta as inflamações da gengiva ou das raízes, cáries ou outras doenças podem dar origem à perda de dentes. O implante dentário é a alternativa ideal para restabelecer a perda da qualidade de vida destes pacientes decorrentes das perdas dentárias.
Um espaço entre dentes pode decorrer de uma predisposição genética. Quando se trata de dentes não desenvolvidos ou não totalmente formados, os implantes dentários também podem constituir o fundamento sólido para a confecção de uma prótese.
Por se tornarem integrados ao osso após algum tempo de cicatrização, oferecem um suporte estável para os dentes produzidos no laboratório de aspecto e forma natural. Por este motivo as próteses montadas sobre eles apresentam estabilidade e se assemelham, em muitos aspectos, a dentes naturais.
Um implante dentário é, em última análise, um pequeno parafuso metálico. É confeccionado em titânio, um metal que se mostrou tolerável e bem aceito pelo organismo sem apresentar rejeição. Devido à sua elevada resistência e durabilidade passou a ser utilizado na odontologia como material base para implantes.
Para poder exercer a função de raiz, o implante dentário é inserido no osso da maxila ou mandíbula. A breve intervenção é realizada no consultório sob anestesia local com auxílio, ou não, de sedação endovenosa, a critério do paciente. O implante irá fundir-se com o osso, sem causar dores, formando uma base sólida para a fixação resistente da prótese a longo prazo. Se o volume e a qualidade do osso existente forem insuficientes, o osso pode ser reconstruído através de enxertos ósseos.
A implantação propriamente dita é rápida. E com um planejamento e realização de técnicas corretas o risco é mínimo. Comparado com a extração de um dente de siso, a implantação acarreta menos riscos e menos complicações.
Normalmente, a colocação de um único implante não leva mais que trinta minutos, mas conforme o grau de dificuldade este tempo pode aumentar ou, até mesmo, diminuir.
Conforme a situação, há a possibilidade de sujeitar o implante a uma carga, ou seja, esforços logo após a sua colocação seguida de uma fixação imediata da prótese definitiva. Mas, como cada tratamento com implantes visa, em primeiro lugar, o êxito a longo prazo, esta decisão deve ser tomada pelo dentista só depois de uma avaliação cuidadosa da situação clínica. Se a prótese não puder ser fixada de imediato, será aplicada uma prótese provisória até haver as condições necessárias para a fixação da prótese definitiva.
Para formar uma base estável a longo prazo para o novo dente, o implante deve ficar firmemente integrado no osso. A fase de cicatrização dura em média 4 a 8 semanas – conforme a situação clínica e a qualidade do osso. Normalmente não se verificam dores ou desconforto. Enquanto isso, uma prótese provisória estética preenche o espaço, até ser colocada a prótese definitiva.
Uma boa higiene oral e consultas de controle regulares ao dentista são indispensáveis para o sucesso de implantes dentários a longo prazo.